domingo, 25 de fevereiro de 2024

Um belo encontro familiar, vendo e conhecendo pela primeira vez


Um belo encontro familiar aconteceu no dia 24 de fevereiro de 2024, foi na casa, chácara dos meus tios Zezico Aleluia e Marly.

O fato está relacionado com a família do meu avô Joaquim Tavares de Aleluia e minha avó Ana Emídia Rodrigues. Acontece que minha família Aleluia, não tinha conhecimento de familiares de minha avó Ana Emídia Rodrigues, tinham apenas algumas breves histórias da família dela. Essas poucas lembranças eram contadas por meu pai Sebastião Tavares de Aleluia e pelo tio Zezico Aleluia.

Mais uma grande surpresa para uma grande alegria nossa, neste dia 24 de fevereiro de 2024 sete filhos da irmã da minha avó Ana veio nos fazer uma visita e nos conhecer. São filhos da Maria das Dores. Vieram: Maria Cristina, Terezinha, Luzia,  Laurinda, Catarina, Erione e Vicente.

Foi um belo encontro, muitas conversas e buscas de histórias para sabermos mais sobre o passado da nossa família, do lado da minha avó Ana Emídia.

Descobrimos que um casa criou quatro filhas na região Água Vermelha, de São Miguel do Passa Quatro que eram: Diolina, Maria das Dores, Maria Damásia e Ana Emídia.

Tivemos informes importantes: Sobre a Diolina, um moço viúvo das próximidades de Bela Vista de Goiás ficou sabendo da família com moças e então veio de cavalo e diz aos pais que o seu intento era casar com uma das filhas do casal. Então a conversa seguiu com a filha Diolina que aceitou. O moço entrão conforme conbinado foi embora e retornou 21 dias depois casou-se de foram constituir uma família enorme na região de Piracanjuba.

A Maria das Dores casou com Antonio, popular Antonio de Osso e forma constituir família na região da garapa, município d Bela Vista de Goiás.

A Maria Damásia casou com o João Tavares de Aleluia e a Ana Emídia casou com Joaquim Tavares de Aleluia, eram dois irmãos casados com duas irmãs. Eles ficaram aqui região de São Miguel do Passa Quatro e criaram grandes famílias.

Esta história continuará sendo escrita..... aguarde.


sexta-feira, 21 de julho de 2023

Aniversário da Rádio Comunitária Comemorado com Missa

Aqui Funciona a Rádio Comunitária da Cidade

A Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9, Emissora da Associação dos Moradores de São Miguel do Passa Quatro - Goiás, completou neste dia 20 de julho 10 anos no ar.

Para comemorar e agradecer pelos 10 anos de serviços de comunicação comunitária, o Padre André Drummond celebrou uma Missa na residência do casal Zequinha Aleluia e Marlene. A Missa foi muito bonita. A casa estava lotada de pessoas que rezaram com o padre pedindo proteção pela vida de todos e também em agradecimento aos comunicadores comunitários.

A Rádio São Miguel FM 87,9 foi inaugurada no dia 20 de julho de 2013. Ela funcionou pelo tempo de 9 anos no predinho do Hélio e Valéria. Depois de 9 anos de luta a Rádio Comunitária da cidade ganhou um novo endereço.

Uma obra foi construída com a finalidade especial para a instalação da querida rádio comunitária da cidade e neste novo endereço a rádio entrou no Ar no dia 20 de novembro de 2022.

O novo endereço da rádio é: Avenida Graciano José da Silva, n.º 1.154, Setor São Bráz, CEP: 75.185-000, cidade São Miguel do Passa Quatro - Goiás, que é também o endereço da sede da Associação dos Moradores de São Miguel do Passa Quatro - Goiás.

O telefone da rádio é: 62 99462 2958, E-mail: saomiguelfm87@gmail.com. Horário de funcionamento da rádio é das 05 horas da madrugada às 11 horas da noite. A rádio possui aplicativo disponível para baixar o Play Store e também o site: www.saomiguelfm87.com.

quarta-feira, 17 de maio de 2023

História III - Recordando e Contando

José Afonso de Aleluia (Zequinha Aleluia)
Eu era um garôto com o apelido de Zequinha, tinha mais ou menos 12 ou 13 anos de idade, morava com os meus pais Sebastião Aleluia e Geralda das Dores (Dorinha) na fazenda de nome mumbuca, a gente vivia uma vida simples, estudava, brincava mas também trabalhava muito ajudando os pais.

Eu gostava muito de futebol, lembro-me que na nossa casa tinha um rádio e eu gostava de ouvir os comentários dos jogos do campeonato goiano. Foi por volta dos anos de 1977, que comecei a torcer para o time do Vila Nova, sem saber explicar a motivação, mas a verdade é que quando ouvi numa transmissão pelo rádio o nome  do Vila Nova já simpatizei e tornei-me um torcedor fiel, time que sempre acompanhei e continuo atento e torcendo muito.

Me lembro também das comidas gostosas que minha mãe fazia, bolinho de milho, frango caipira, lambaris fritos e muito mais. Era um tempo difícil mas tenho muitas saudades daquele tempo que morávamos todos juntos, meu pai, minha mãe e nós os filhos,  dez irmãos, cinco homens e cinco mulheres.

Como eu gostava muito de futebol e por possuir um pouco de habilidade com a pelota, uma vez o meu tio José Paixão (in memória) me convidou para fazer parte de sua equipe em um jogo na cidade de Silvânia, no famoso Estádio Caixetão. Fiquei muito feliz com o convite, mas precisa da autorização dos meus pais para ir no evento.

Como os meus pais eram muito cuidadosos e tendo em vista que eu nunca tinha saído de casa para uma viagem cerca de 60 km e em outra cidade eles não quiseram me liberar para ir para o jogo. Diante da situação eu respeitei a decisão de meus pais, mas fiquei muito triste.

Então o meu tio José Paixão foi especialmente na minha casa para pedir a autorização dos meus pais, o que aconteceu, eu fui liberado e fiz na viagem e participei do jogo com muita alegria.

Me lembro que o meu tio morava na zona rural, região água vermelha do meio e eu morava na fazenda mumbuca, uma distância de mais ou menos 30 km. Lembro-me que sempre fazíamos os chamados passeios, as vezes o meu tio vinha com sua família na casa de meus pais, aí tinha jantar, conversas e muitas brincadeiras nossas de crianças.

Quando era nossa família que iam visitá-los agente ia de carroça, uma lotação completa, lá agente dormia, brincava e tudo era muito bom. 

Voltando à história do jogo em Silvânia, este ficou marcado com muita alegria em minha memória, lembro-me que quando estávamos chegando em Silvânia eu vi pela primeira vez a imagem do Cristo, achei muito grande e muito bonito. Como foi bom. Mas os meninos de Silvânia jogavam muito bem eram treinados e habilidosos. Nós perdemos mas foi ótimo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Telefone do CCA

 Telefone do CCA, Centro de Convivência e Apoio é: 62 3407 1286

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Rádio Comunitária da Cidade Já Funciona em Novo Endereço

A Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9, Emissora da Associação dos Moradores de São Miguel do Passa Quatro - Goiás, que foi inaugurada no dia 20 de julho de 2013 mudou de endereço.

Depois de 9 anos de luta a Rádio Comunitária da cidade ganhou um novo endereço. Uma obra foi construída com a finalidade escpecial para a instalação da querida rádio comunitária da cidade.

A Rádio entrou no Ar no Novo Endereço no dia 20 de novembro de 2022. O novo endereço da rádio é: Avenida Graciano José da Silva, n.º 1.144, Setor São Bráz, CEP: 75.185-000, cidade São Miguel do Passa Quatro - Goiás, que é também o endereço da sede da Associação dos Moradores de São Miguel do Passa Quatro - Goiás.

O telefone da rádio é: 62 99462 2958, E-mail: saomiguelfm87@gmail.com. Horário de funcionamento da rádio é das 05 horas da madrugada às 11 horas da noite. A rádio possui aplicativo disponível para baixar no Play Store e também o site: www.saomiguelfm87.com


domingo, 28 de agosto de 2022

Festa Tradicional da Cidade

Depois de anos sem ser realizada por causa da pandemia do coronavirus, a Festa em Louvor a São Miguel Arcanjo será realizada neste ano 2022. 

A festa é tradicional e marca o início da ocupação e povoação de São Miguel do Passa Quatro. A primeira Festa foi realizada no ano 1939.



Símbolo da resistência dos indígenas isolados no país, “índio do buraco” é achado morto

Símbolo da resistência dos indígenas isolados no país, “índio do buraco” é achado morto: O indígena tornou-se um símbolo da resistência dos isolados porque repetidamente se recusou ao contato

sexta-feira, 4 de março de 2022

Zequinha Aleluia é Entrevistado na Rádio

Eu tive o prazer de ser entrevistado no dia 01 de janeiro de 2022 por minha filha Cássia Aleluia, no Programa Canto e Prosa, na Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9, da cidade São Miguel do Passa Quatro Go.
 

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Cássia Aleluia, Entrevista Psicólogo na Rádio Comunitária

 Programa Canto e Prosa, Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9


A apresentadora Cássia Aleluia do Programa Canto e Prosa, da Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9 fez uma entrevista com o Psicólogo João Marcos, no dia 19/11/2021. 

A entrevista é mais um instrumento para contar e construir a História de São Miguel Miguel do Passa Quatro - Goiás.

Em São Miguel do Passa Quatro, Cavalgada Beneficia CCA

Foi realizado em São Miguel do Passa Quatro - Goiás, no dia 20/11/2021 uma Cavalgada para beneficiar o CCA - Centro e Convivência e Apoio.

Com uma campanha que durou pouco mais de trinta dias, com a liderança do João Carlos, Rosinaldo e Juninho, a cavalgada teve grande apoio e várias doações vieram da comunidade.

Foram doados vários vezerros, leitoas, outras prendas e dinheiro. Para a conclusão da campanha foi realizada a cavalgada e o leilão com o Olívio Lemos.

No total foram arrecadados o valor de R$183.114,00. Para a realização de todos os trabalhos da campanha foi gasto com despesa o valor de R$ 11.700,00. Sobrando o valor líquido de R$ 171.414,00 que foi repassado ao CCA, na pessoa da Irmã Célia. O CCA, no momento possui 26 funcionários e 91 moradores.

 

domingo, 28 de novembro de 2021

Cássia Aleluia, Entrevista Dr. Humberto na Rádio

 Entrevista Parte II

 
A apresentadora Cássia Aleluia do Programa Canto e Prosa, da Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9 fez uma entrevista com o Dr. Humberto Batista da Paixão, no dia 26/11/2021. 

A entrevista é mais um instrumento para contar e construir a História de São Miguel Miguel do Passa Quatro - Goiás.

 

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Cássia Aleluia, Entrevista Cantor Robson Carvalho na Rádio

 


A apresentadora Cássia Aleluia, do Prgrama Canto e Prosa, da Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9 fez uma entrevista com o cantor Robson Carvalho. A entrevista foi no dia 13/11/2021.

A entrevista é mais um instrumento para contar e construir a História de São Miguel Miguel do Passa Quatro - Goiás.

Cássia Aleluia, Entrevista Dr Humberto na Rádio

 Entrevista Parte I

A apresentadora Cássia Aleluia do Programa Canto e Prosa, da Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9 fez uma entrevista com o Dr. Humberto Batista da Paixão, no dia 26/11/2021. 

A entrevista é mais um instrumento para contar e construir a História de São Miguel Miguel do Passa Quatro - Goiás.


sábado, 13 de novembro de 2021

O coveiro do cemitério e suas histórias

Conta-se que um rapaz que tinha de fazer essa trajetória saiu do Povoado, já à noitinha, em direção à sua casa lá na beira do rio. Acompanhou-o um senhor desconhecido, um pouco mais velho do que ele e muito bom de papo.  

Certa fez o coveiro do cemitério, que gostava de beber umas e outras e contar histórias, foi chamado para abrir uma cova, como ocorria rotineiramente, destinada a um defunto chegante vindo da zona rural.

O trabalho de escavação acontecia normalmente. No entanto, eis que de repente o enxadão esbarra numa coisa balofa, fazendo-o suspender os serviços por alguns minutos, para entender direito de que se tratava. E mesmo em meio à dúvida, não se intimidou e deu prosseguimento às suas atividades normais. Medo? Jamais. Curiosidade? Era o que movia a sua mente de contador de histórias contumaz.

Mais uma enxadãozada, mais duas seguidas, e o barulho esquisito parecia se repetir. Como dizia o saudoso Geraldinho Nogueira: “Não minguava”. A impressão era de bater em um couro seco, um tanto resistente. Não só porque a ferramenta não penetrava o obstáculo, como também pelo som estranho que aquele contato produzia.

Destemido, já habituado à convivência fúnebre, pois era aquele o seu ganha-pão de décadas, agiu com cuidado para não lesionar aquilo que possivelmente seria um cadáver do couro grosso que a terra ainda não tinha conseguido absorver.

E logo veio a constatação nua e crua. De fato era um corpo humano ainda inteiro cuja pele se transformou em uma couraça de difícil penetração. Parecia muito antigo, contudo estava ainda perfeito, isto é, o couro e o esqueleto. Conservava alguns traços fisionômicos, o que de certa forma facilitava o seu reconhecimento.

Pelos cochichos dos visitantes ressabiados e amedrontados, imaginava-se tratar de uma velha feiticeira que tinha morrido há mais de dez anos ou um pouco mais. Porém ninguém tinha coragem para afirmar com autoridade.
— Isso é castigo, gente! – dizia apavorada uma senhora que espiava de longe.
— Isso é coisa do Demo! – bradava outra, cobrindo o rosto com as mãos.
— Ah, sei não, mas isso só pode ser é feitiço! – adiantava um velho, escorado em um túmulo ao lado.
— Deus do céu, isso é coisa d’outro mundo! – exclamava outra velhinha que chegava ofegante.

E a notícia logo se espalhou pela cidade, provocando um reboliço danado no meio da população. As pessoas achavam que era mesmo castigo de Deus. Ninguém tinha visto coisa semelhante em todos os tempos por aquelas bandas.

Retirado da sepultura, o corpo saiu inteiro. Foi colocado de pé, encostado no muro que cercava o campo santo, para que as autoridades tomassem conhecimento do ocorrido. E antes que o caso alcançasse maiores proporções, o corpo foi novamente enterrado, a conselho e por ordem das pessoas que mandavam no lugar, especialmente por determinação do Quarteirão, que naquela época era o título dado ao representante do Delegado nas povoações de pequeno porte. 

Passado algum tempo do ocorrido, o coveiro do cemitério ainda afirmava aos curiosos que o procuravam, em busca de informação, que o corpo seco continuava lá, enterrado no mesmo lugar e do mesmo jeitinho, dormindo o sono eterno na sua cova do canto do cemitério. “Alguém duvida? Quem duvidar é só ir lá e desenterrar a morta!” – brincava. 

Afirmavam os especialistas do lugar que a esse processo transformativo de cadáver, em consequência do qual o corpo sofre grande dessecação e adquire aspecto de múmia, dá-se o nome de mumificação. 

Por causa da falta de água, esses cadáveres perdem grande parte do peso e têm a pele endurecida e ressecada, conservando-se, no entanto, os traços fisionômicos em grande parte. 

Mas o povo não se convence disso. Muitos acreditavam mesmo que a feiticeira foi duramente castigada. Ela teve o castigo que mereceu. Decerto em vida foi uma pessoa muito ruim, que perseguiu muita gente e fez tanta maldade que, depois de morta, até a terra a rejeitou. As más línguas dizem que pessoas assim são castigadas pelos pecados bárbaros que cometem durante a vida. 

O mais difícil foi para os transeuntes que moravam por aquelas bandas, que eram obrigados a passar pela única estrada que margeava o cemitério. À noite, então, as pessoas morriam de medo! 

Conta-se que um rapaz que tinha de fazer essa trajetória saiu do Povoado, já à noitinha, em direção à sua casa lá na beira do rio. Acompanhou-o um senhor desconhecido, um pouco mais velho do que ele e muito bom de papo.  

A prosa era animada. Não tiveram dificuldade para se tornarem amigos. E ao passarem em frente ao cemitério, o rapaz esclareceu que sentia muito medo de andar sozinho por aqueles lados, pois ali tinha fama de ser assombrado e que haviam até desenterrado um corpo seco que mais feio não tinha jeito, de uma cova lá do fundo. E indagou ao seu mais novo amigo: 

— Você não tem medo de cemitério e de assombração, tem? 

Ao que o amigo viajante respondeu naturalmente:

— Hoje eu não tenho mais não, mas quando era vivo eu também morria de medo!… 

Dito isto, desapareceu milagrosamente. E o rapaz pegou uma carreira desenfreada até sua casa, quase sem fôlego e sem olhar para trás.

Fonte: Elson Gonçalves de Oliveira (goiasnoticia.com.br)

O coveiro do cemitério e suas histórias - Goiás Notícia

O coveiro do cemitério e suas histórias - Goiás Notícia: Certa feita o coveiro do cemitério, que gostava de beber umas e outras e contar histórias, foi chamado para abrir uma cova